compartilhando a caminhada

11 de fevereiro de 2013


CIDADÃOS DE “PRIMEIRÍSSIMA CLASSE”

 

A sociedade brasileira é uma sociedade dividida em classes; essa divisão perpassa vários aspectos: o econômico, o social, o histórico, o cultural, o religioso, etc. Neste texto, vamos destacar a classe de pessoas que pensam estar acima do bem e do mal. São os políticos?! Não, nem vamos falar deles desta vez. De alguma maneira, até que eles se encaixam nessa classe que será comentada aqui, pois juntos com várias outras pessoas, eles também são pessoas protegidas pela lei, buscando de todas as formas se isentarem de suas culpas; destacamos aqui aqueles indivíduos que são pegos em flagrante e ainda assim não podem ser punidos pelos crimes cometidos, ou melhor, são os cidadãos que não cometem crimes e sim ATO INFRACIONAL.

Uma ressalva é necessária: sou favorável à proteção destinada a crianças e adolescentes em situação de risco, mas essa superproteção destinada pelo Estado a quem, valendo-se da sua idade, comete todo tipo de crime e ainda sai como o coitadinho da história, repudio veementemente!

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma ferramenta importantíssima para coibir todo tipo de abuso cometido contra crianças e adolescentes. O que constatamos, porém, é que tem se tornado um instrumento utilizado na defesa de delinquentes juvenis, que cometem todo tipo de crime, pois sabem que irão ficar impunes porque o referido Estatuto lhes garante essa impunidade.  

Agindo assim, estamos possibilitando aos adolescentes infratores que façam parte de uma casta de pessoas que se encontram totalmente resguardadas por esse Estatuto, deixando de serem “corrigidos” pela Lei vigente no país, a qual deveria servir para punir todo aquele que comete qualquer tipo de delito.

Com toda essa permissividade e legalidade que temos lhes dado, estamos perdendo uma geração de meninos e meninas que se envolvem com as drogas e com vários tipos de violência que tem permeado a nossa sociedade; eles e elas desconhecem ou desconsideram quaisquer limites sociais, e por isso mesmo se acham no direito de infligirem todas as regras de conduta e de boa convivência. Comportam-se como todas as pessoas que “não estão nem aí” para o significado de viver bem e em harmonia social, nem se preocupam se sofrerão qualquer tipo de retaliação por parte do poder público ou mesmo de seus próprios pais, mesmo porque seus pais acabam sendo impedidos de exercerem a sua autoridade, por força da Lei (ECA).

Precisamos urgentemente deixar a complacência de lado e exigir que esses marginais juvenis passem a ser responsabilizados por seus atos, como qualquer pessoa que inflige a lei, pois a nossa Constituição diz que todos as pessoas são iguais e assim eles não deveriam ser privilegiados, isto é, a primeiríssima classe a que eles pertencem não deve ser prestigiada em detrimento de todas as demais classes.

O ECA DEVE PROTEGER QUEM SOFRE E NÃO QUEM FAZ SOFRER.

 

 

 

 

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