compartilhando a caminhada

15 de outubro de 2011

ASSASSINATO METICULOSO

O político brasileiro, em comparação com os seus pares de outros países não é bom em matéria de planejamento, no que diz respeito a tudo que deve ser realizado em beneficio do povo para quem ele faz suas promessas, jurando defendê-lo, e até mesmo prestar contas de todos os investimentos realizados com o dinheiro do contribuinte.
Em contrapartida sabe planejar como ninguém quando é em beneficio próprio, ou para os que lhe são mais próximos; traçam planos de curto, médio e longo prazo, de acordo com suas pretensões partidárias e seu futuro político, mas nunca se preocupa na mesma medida com o futuro do povo. Aliás, as pessoas por ingenuidade ou desespero, entregam aos políticos o seu destino e depositam em suas mãos o desejo de uma vida com mais oportunidades e mais dignidade.
É triste constatar que os nossos governantes possuem um projeto de assassinato tão bem elaborado contra o povo que deposita nele as suas esperanças; um assassínio muito mais sutil e tão silencioso que o povo não é capaz de perceber, e ainda os chamam de “bem feitores da nação.”  
Aqui estou falando não de crime comum, mas crime hediondo, de um delito que retira das pessoas aquilo que elas possuem de mais precioso: a sua dignidade; a capacidade de escolha do seu próprio destino, pois quem não sabe pensar não é capaz de escolher.
Esse assassinato é pensado e articulado antes mesmo do nascimento de cada cidadão comum, com hospitais em estado de miséria. Para os sobreviventes resta ainda uma longa caminhada, com uma educação de base que sinceramente não dá base nenhuma, um ensino médio que esta abaixo da média, e uma formação superior altamente deficitária.
E assim a vida segue nesse país chamado Brasil, onde uns poucos tentam exterminar algumas gerações, condenando-as a uma vida de mediocridade, ao subemprego, negando-lhes assim o direito de serem cidadãos do seu país.